sábado, 20 de fevereiro de 2010

Farinha do mesmo saco

Pra Deus, todo mundo é igual, mas acontece que eu ainda não sou Deus.

O podre não é pobre porque é honesto, é pobre por razões ocultas, nasce na classe pobre. Mas se penetrarmos em sua mente para ver ao que aspira e sonha, descobriremos que ele sonha com o bem-estar que não tem, que inveja a riqueza dos outros. E se pudesse também seria rico.

O pobre tem em potencial, a mesma natureza maligna das outras classes sociais que o dominam, isto pode ser constatado pelas suas manifestações mais comuns. Se um pobre percebe que possui algo mais do que um amigo ou conhecido, fará tudo para mostrar que dispõe daquela coisa ou bem que o outro não tem. Isto acontece por causa do desejo de superioridade, para humilhar o próximo. O rico faz a mesma coisa, naturalmente com os meios adequado à sua riqueza. Observando bem como nos comportamos, descobriremos que o pobre, o simi-pobre, o burguês e o rico, têm em comum o mesmo defeito, são farinha do mesmo saco e demonstram egoísmo mórbido.

O rico por sua vez, quando é verdadeiro, não demonstra sua riqueza e vive modestamente em seus hábitos e escolhas, evitando aparecer. Aqueles que querem se passar por ricos, muitas vezes sobrevivem de sonegação de impostos, golpes na praça ou exploração de mão-de-obra, alguns estiveram no paraíso financeiro por algum tempo, caíram destroçados e continuam ostentando uma aparência falsa, outros herdaram de parentes uma relativa fortuna, e como nunca fizeram nada pra conquistar, vivem no ridículo, cometendo gafes de todas as ordens, não sabem que educação, cultura e orgasmo não se compram, pra possuir tem que conquistar, é tipo “quem tem, tem”.

É comum encontrarmos em happy hours, pseudo-ricos bebendo e comendo o que há de melhor, filosofando sobre formulas de fazer milhões e falando mal de quem trabalha. São invejosos e cobiçosos. No final insistem em pagar a conta, como forma de preponderância, e vivem o drama de como cobrir o saldo negativo no banco no dia seguinte.

Dinheiro é energia pura, circula de mão em mão, uma hora se ganha outra se perde, e deve ser tratado como uma mulher, com delicadeza, não pode apertar demais senão esmaga ,e não pode soltar muito, senão ela voa, tem que saber segurar.

“A mulher é o sol que ilumina o lar, é flor divina que embeleza a humanidade”. Masaharu Taniguchi.


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